terça-feira, 7 de setembro de 2010

RACISMO

O racismo é um comportamento, uma ação conseqüente da aversão as vezes , do ódio, contra as pessoas que pertence a grupos sociais observável por meio de sinais como: a cor da pele, o tipo do cabelo, a cor dos olhos etc, ou seja, é um conjunto de idéias e imagens elaborados e executadas por pessoas pertencentes a grupos humanos que acreditam na superioridade e inferioridades das raças, não perdendo de vista que o racismo também é o resultado da vontade de se impor uma verdade ou uma crença de um determinado grupo dominante como única e verdadeira a um grupo de dominado

O racismo é uma questão social presente na historia da humanidade, se expressando de formas distintas a depender da sociedade onde o mesmo é praticado, sempre relacionado de forma individual e institucional. Na forma individual o racismo se apresenta por meio de ações discriminatórias, sempre cometidas por indivíduos contra outros indivíduos, chegando a atingir níveis extremos de violência, como agressão física, destruição de bens e propriedades até assassinatos como: o índio Galdino queimado vivo na capital federal (Brasília), no estádio de futebol, onde o jogador argentino chama o brasileiro de negrito, e muito mais que a mídia camufla.

Na esfera institucional tanto o Estado Brasileiro como outros setores da sociedade com apoio indireto do mesmo insiste em fomentar praticas discriminatórias sistemáticas sob a forma de isolamento dos negros em determinados bairros, escolas e empregos, tais praticas racistas é claramente observável nos livros didáticos, onde personagens negros e negras só aparecem como empregadas domesticas, em cenas de escravidão do período colonial, ou como objeto sexual, nas novela e filmes, propaganda onde negros na grande maioria assume papeis sempre inferiores aos brancos, sem falar nas propagandas sejam elas oficiais ou não, o negro só aparecem quando é para efeito preventivo ou curativo de alguma anomalia que esteja ameaçando a sociedade.

Neste contexto seria impossível não falar um pouco do Médico Criminalista Nina Rodrigues adepto do darwinismo e o escritor Euclides da Cunha. O primeiro defendia que as raças humanas a realidades diversas e, portanto não possíveis de cruzamento – acreditava que a miscigenação extremada era ao mesmo tempo sinal e condição da degenerescência. O segundo em sua famosa obra Os Sertões optou entre considerar o mestiço um forte ou um desequilibrado, mas acabava julgando “a mestiçagem extremada um retrocesso” em razão da mistura de raças mui diversas. (SCHWARCZ, 1998: 173)

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